Entrei no link “Dicas para o cliente que ama sua agência e não é correspondido” que meu amigo Luc Sampaio postou no Facebook e, de cara a primeira dica é essa: aprenda a ser estúpido. Adorei. As dicas são:
- aprenda a ser estúpido;
- abrace a falha;
- briefing é inspiração, não check-list;
- quanto menos pessoas para decidir, melhor;
- não faça planos pequenos.
Cada uma tem um textinho, lá no link.
Daí fiquei pensando em como ser estúpido e ignorante pode ser uma vantagem. Vale, claro, lembrar de Sócrates nessas horas de aperto: “só sei que nada sei“, aquele clássico.
É fato. Nada sabemos. A busca é que torna a vida interessante. É buscar o saber, não tê-lo, que dá sabor ao caminho. E, para aprender algo é importante primeiro “saber que nada sabemos”. Não saber algo é pesquisar sobre este algo, é aprender, é investigar, é ter um olhar crítico.
Jim Carey era engraçado sendo estúpido. Agora, fico só com a segunda parte. (Nota do editor)O vídeo (em inglês) How to Think Like Sherlock Holmes, com a escritora Maria Konnikova fala de como o personagem do Sherlock Holmes aprendeu a investigar e observar. O ponto importante é que investigação e observação não são talentos com os quais nascemos, é algo que aprendemos.
No TED, recomendo o vídeo “Tragam a revolução no aprendizado!“, com o também autor Sir Ken Robinson, que escreve bastante sobre criatividade.
Também no TED, Julie Burstein fala sobre “4 lições em criatividade” a partir da cerâmica raku. O raku é valorizado por suas imperfeições. Ela fala sobre como isso é uma metáfora para a criatividade.
E, para fechar a seleção de vídeos, John Maeda em “Como a arte, a tecnologia e o design formam líderes criativos“.
Ou seja, primeiro passo: ser estúpido.