Ensino à distância é mais complexo do que cursos on-line. Conheça a diferença e se prepare para o novo normal
Pergunte a algum parente mais velho que na década de 60 ou 70 (e até 80) olhava para o verso de revistas de banca de jornal e sonhava com novas profissões que descobria nos cursos vendidos por correspondência pelo IUB (Instituto Universal Brasileiro, ainda na atividade!) e você terá uma vaga noção de que o EAD está por aqui há muitas décadas.
Aprender à distância, se você for pensar bem, é a própria razão da existência da escrita. Tá, isso e registrar ovelhas e vacas que estavam em sua cerca e não na do vizinho. Ah, você pensou que o conhecimento começou a ser registrado pela necessidade elevada de algum impulso filosófico? Que nada, foi grana mesmo.
Mas, descontando o retrospecto pseudo-histórico, o fato é que, em tempos de distanciamento social (ou isolamento social ou a quarentena e o lockdown que se avizinham), ensinar e aprender também que ser através de intermediação eletrônica. Todo mundo está dentro de casa, mas cada casa virou uma escola, uma universidade, um estúdio, um tudo.
Mas como faz para isso dar certo? Ou não dar tão errado e não ser mais um motivo para pirarmos todos? Foi com essas e outras questões que nos reunimos para desvendar o que vem a ser, afinal, esse tal de EAD.
Participaram Carolina Vigna, que dá aula à distância para seus alunos, Mauricio Domene, que já fez um curso em Berkley que deu tudo certo e Marina Gialluca, que faz mestrado em literatura, não é hipster e corta um dobrado para aulas de interpretação à distância.
O papo rendeu tanto que poderia até mesmo ser um episódio duplo. Mas, esta segunda edição da retomada, sua meia hora mais valiosa por dia vale em dobro.
Um resumo do programa para você se organizar antes do PLAY
- Vamos começar explicando para você como dá para definir EAD, sua diferença para cursos online entre outras coisas;
- Você vai descobrir, também, se todo curso pode ser EAD;
- E a figura do professor? Como deve se organizar nesse cenário tão diferenciado como o de uma pandemia de um ensino à distância meio compulsório?
- Calma aí turma da lista de presença: também tem puxão de orelh… quer dizer, dica para ser um bom aluno de EAD também…
- Conversamos também sobre a famosa questão técnica: será que vivemos uma supervalorização das plataformas?
- Cenários futuros de EAD? Modelos híbridos, serão a tônica no mundo pós-pandemia?
- E, para não perder a prática, fechamos com várias dicas de cursos e formações que dá para fazer sem sair de casa, até porque você não pode mesmo.
Estava com saudade de link, né, menina?
Começando com artigos para você se aprofundar no tema:
- Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida
- Educação a distância: impulso na cultura do ensino e da aprendizagem
- A expansão do ensino superior no Brasil e a EaD: dinâmicas e lugares
- Educação online para além da ead: um fenômeno da cibercultura:
- Site da Abed com estatísticas e análises de censos EAD
- O conteúdo de EAD é mais variado que o do Ensino Presencial no Brasil
- A EAD brasileira oferece atenção mais personalizada a alunos do que os cursos presenciais:
Cursos indicados no programa
Para fechar, um recado na produção
A volta do @falafreela envolveu todo um trabalho de bastidores aqui, reorganizando o feed, criando listas de e-mails e canais de distribuição mais alinhados com o momento e ritmo atuais.
Por isso, é muito importante que você nos ajude a não só estar muitos deles como a divulgar o programa blz?
- Feed do iTunes precisa de suas estrelinhas e comentários, ok?
- Canal no Telegram
- Canal no Whatsapp
- Grupo no Facebook
PS: O Mauro escreveu um artigo/resumo bem legal no Medium dele.