Presente no currículo dos melhores profissionais, nas mas distintas famílias e frente aos mais nobres clientes, o calote é um rito de passagem. Os que sobrevieram, ostentam divisas importantes na selva que é a vida de quem vive de freelancer: pé atrás, olho de lince, visão além do alcance.
Antes de tudo, o calote batiza. E como quem ouve o Fala Freela, a meia hora mais valiosa do seu dia e o podcast do Carreirasolo.org, não morre pagão, reuniram-se mais uma vez Mauro Amaral, Humberto Oliveira e Carolina Vigna para compartilhar experiências e semear a boa mas nem tão nova assim: embora comum, o calote não é inevitável. Alguns clientes deixam escapar sinais muito sutis. Que tal aprender a identificá-los?
E por falar em identificar, nós que gravamos e passamos o sábado editando o Fala Freela começamos a perceber que a turma entendeu o barato por aqui. Criamos um podcast aberto onde a pauta é criada ao longo de sua semana de trabalho com a publicação de um post de abertura. É para comentar mesmo, gente. E mandar mp3 com depoimentos e dúvidas!
Foi assim que guiados por esse senso de manada de pinguins que temos (todos juntos, enfrentando o frio de lascar enquanto as patroas pescam os melhores peixes e tal, tal, tal) recebemos contribuições pra lá de valiosas. Cristiano Santos por e-mail de voz, nos perguntou sobre formas seguras de cobrança, numa semana enrolada; Vinícius Costa relatou suas peripécias com um MC do Funk que enrolou a ele e a seu dupla; Daniel de Paola deu uma dica de um curso bacana para aprender a evitá-los; Diogo os deu inspiração para falar sobre contratos entre freelancers (é gente, acontece calote de freela para freela, acreditem!) e Efras e Flávio Yamamoto também somaram-se as fileiras, trazendo questões sobre contratos e dúvidas sobre não pagamento de projetos já criados. Quem quiser conferir é só reler o post-pauta da semana passada. Esperamos sinceramente que as dúvidas tenham sido sanadas, pessoal!
O episódio#5 do Fala Freela saiu antes de tudo útil, simples e bem-humorado. Ou seja, a nossa cara. Puxa a cadeira, chama a família e entenda que, em matéria de calote, não há máxima melhor: Malandro é Malandro, Mané é Mané. Ou não.
Comentário final: destaque todo especial para uma seleção musical das mais inspiradas, toda baseada em craques da malandragem carioca (que me deixaram na dúvida serem craques em evitar ou aplicar calotes na vida): Bezerra da Silva, Originais do Samba e Velha Guarda da Portela.
FalaFreela!