Não foi só o office que virou home. Tudo está dentro de casa e isso causa tensão.

Estava tudo dentro do planejado para essa semana, sabe? A gente tem uma frente de programas para gravar, tudo certinho. Mas, então, três artigos, de veículos totalmente diferentes pingaram em nossa timeline.

Juntos o El PaísValor Econômico e a editoria de economia do UOL desenham muito bem uma situação que está acontecendo em milhões de home-offices pelo país e pelo mundo: gente que não pediu, mas teve que se acostumar com uma nova rotina de trabalho está começando a pirar dentro de casa. Gente que está sendo exigida demais, ou exigindo demais, então, começa a focar no fato de estar trabalhando em casa como causador de todo esse desequilíbrio.

O que será que aconteceu com o home-office, gente?

Calma. A gente, que está nessa desde a década de 90, sabe que não é bem assim. Nada é preto no branco, tem área cinza pra todo lado. Várias questões que estão em evidência agora são mais antigas e transcendem a qualquer pandemia. São questões históricas. O que está rolando tem sim um quê de confusão.

E foi em busca dessas fronteiras pouco nítidas que eu, Carolina Vigna e Mauricio Domene demos a luz a mais um episódio da meia hora mais valiosa do seu dia. Nosso objetivo? Ir além da página 2 e evidenciar, com base em nossa jornada, o que pode ter de bom ainda em se trabalhar de casa.

Aquele resuminho maroto para você se preparar para ouvir o programa

  • Começamos contando sobre nosso início no home-office: tem estúdio em apartamento, atelier em caixa ao lado da cama e produtora de conteúdo debaixo da escada;
  • Só para lembrar que, antes da mesa e cadeira cheias de estilo e um monito de 30 polegadas, home-office é um espaço MENTAL e LOGÍSTICO que às vezes mexe com uma família inteira. Demos exemplos de como isso funcionou para nós;
  • Para iniciar a análise do cenário do momento (pandemia etc), separamos a questão em 3 públicos: o “xófem”, o profissional de meia idade e os empregadores;
  • Falamos um pouco também da situação das mulheres nessa história toda. Sim, ainda é uma questão em 2020!
  • Lembramos que mesmo antes da COVID-19, as agências de propaganda estavam exagerando na exigência, com longas jornadas de trabalho ;
  • Para ilustrar a possibilidade de novos cenários lembramos de empresas que há muito tempo não têm sede, como a sede do WordPress e que o Twitter também abriu essa possibilidade recente e
  • Para não ficar na BAD, terminamos o programa lendo alguns comentários sobre como anda a vida de músicos no home-office e lembramos que dá para ser feliz nesse momento ainda!

 

Antes de ir, dá só uma moralzinha? A volta do @falafreela envolveu todo um trabalho de bastidores aqui, reorganizando o feed, criando listas de e-mails e canais de distribuição mais alinhados com o momento e ritmo atuais.

Por isso, é muito importante que você nos ajude a não só estar muitos deles como a divulgar o programa blz?

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