Trabalhei por muito tempo com animação.

Além de muitos, muuuitos, logos voadores, cheguei a fazer umas coisas autorais.

Participei do Animato, a primeira experiência de animação coletiva no Brasil.

Sou certificada em Toon Boom Harmony e em Blender.

Fiz também cenário para animações.

E fiz, sozinha (animação, edição, etc), em 1998, a Tão Longo Amor, que entrou no Anima Mundi (Brasil) e no Festival de Avanca (Portugal). Essa animação é baseada no soneto Sete anos de pastor, do Camões.

 

Por uma questão mais sentimental do que qualquer outra coisa, deixei aqui acima os catálogos do AnimaMundi e de Avanca onde aparecem a animação Tão Longo Amor, que foi a minha primeira animação a entrar em festival. A primeira, vocês sabem, a gente não esquece.

Antes dessa fiz um montão bem comerciais, incluindo os fatídicos logos voadores mas também umas coisas bem legais. Depois disso fiz mais um tanto.

Aí fui para tv. Apresentei um programa, que foi ao ar em 1998 na tv a cabo. Fui produzir, assoviar e chupar cana. É um senhor aprendizado mas também leva um ser humano à loucura. Por causa do programa na tv, o Cyber Café, perdi quase todos os meus relacionamentos pessoais, briguei com quase todo mundo que conhecia, abandonei projetos pessoais que me eram caros, desenvolvi uma doença auto-imune induzida por stress. Até perceber que talvez eu estivesse levando uma vida que não era saudável. E então larguei tudo.

Ainda gosto de animar (e mais ainda de ver animação) mas fico atenta para não voltar mais ao ciclo infinito de stress que é TV.