Informação gratuita e em grande quantidade, bolhas de reforço positivo e uma pitada de domínio cultural nos levaram a um estado de coisas no qual o “outro” não existe enquanto personagem necessário ao discurso. Vivemos em monólogos simultâneos e, por isso mesmo, extremados. Gritamos para não sermos ouvidos, não ouvimos os gritos alheios e “amamos” e “odiamos” tudo o que nos é oferecido na mesma medida.

A falta de meio termo nos impede, então, de interagir com aquilo que não concordamos mas que, até por isso, é necessário para reforçar nossas ideologias e, claro, amadurecer.

Como combater isso? Será importante mesmo conhecer pensamentos contrários ou “está bom do jeito que está, deixa assim”? Qual a linha de corte neste tipo de comportamento? Até que ponto precisamos deixar a opinião contrária aparecer em nosso radar? Muitas questões, como sempre, e a mesma vontade incansável de debatê-las. É isso que você vai encontrar na meia hora mais valiosa do seu dia.

FalaFreela!