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Artigos, críticas e crônicas publicados no Jornal Rascunho

Pois burra

Sábado próximo, dia 10 de julho de 2021, serão 4 anos sem a minha mãe. Completarei, na mesma data, exatos 4 anos de docência no ensino superior. Recebi…

A palavra e o silêncio

Ilustração para SAAVEDRA, Carola. A palavra e o silêncio. In: Rascunho (ISSN 2966-2524), v. 21, n. 256, pp. 14-15. (impresso e online)

Entre a couve e a cuíca

Recebi minhas férias e fiz o quê? Isso mesmo: comprei um computador novo para trabalhar melhor. O capitalismo levou embora o meu último suspiro de pensamento, liberdade e…

Um padre, um pastor e um rabino

Existe uma enorme quantidade de coisas que simplesmente não nos contaram e que não contamos de geração para geração porque supomos ser algo tão óbvio que não é…

Português de rachar o bico

Ser professor nos faz entrar em contato com umas situações engraçadas. Se você pensa que berimbau é gaita, está muito enganado. Pode ser bem complicado às vezes. Um…

Instruções para montar mapas, cidades e quebra-cabeças

Ilustrações publicadas em PÉRET, Flávia. Instruções para montar mapas, cidades e quebra-cabeças. In: Rascunho, 13/07/2021.

Oi, Netflix

Oi, Netflix, minha linda, tudo bem contigo? Escrevo para dizer que curti muito a ideia do botãozinho “toca alguma coisa”, mas o que a gente precisa mesmo é…

Violão e revolução

O Spotify me oferece uma playlist de violão brasileiro que, desde então, toca na caixinha em modo contínuo. Chegamos à era dos algoritmos íntimos. É preciso conhecer alguém…

Capa Rascunho 255

Ilustração de capa, edição 255 (julho de 2021) do Jornal Rascunho.

Raimundo Samuel gosta de One Piece

Entrego um enorme trabalho que contou com um prazo desumano e vem a ressaca. É um misto de cansaço com vazio. Começo a pensar em mil projetos mirabolantes…

Por um jornal homérico

Foi na virada da Idade do Bronze para a do Ferro que a História começou a ser escrita e contada a partir de fatos e registros. Até então,…

Final de semestre

Nós, professores, estamos vivendo o final do semestre com mais de um ano de pandemia e oito mil horas de voo em Zoom, Meet e outros aviões precários….

Brasilifica-me, camaleoa

  Ao contrário do que a política educacional mundial vigente acredita, estou convencida de que literatura, comunicação, música etc. não podem ser categorizadas como ciência por serem muito…

A arte que vem da sombra

online: Ilustração publicada em 01/06/2021, para a crônica “A arte que vem da sombra“, de Carola Saavedra, no Jornal Rascunho. impresso: Ilustração publicada em SAAVEDRA, Carola. A arte…

Da arte de dobrar e se dobrar

Ilustração para LIMA TRINDADE, Vivaldo. Da arte de dobrar e se dobrar. In: Rascunho, 30/05/2021.

Mais do que a própria guerra

Venho sofrendo de ódio retroativo. Cada vez que lembro de algo ocorrido no passado e compreendo os motivos de ter me atingido, a vontade que dá é de…

Domesticidades

Não sou muito inteligente. Eu faço uma resistência infundada e injustificada a novos utensílios domésticos. É uma perda de tempo e um desperdício de esforço, absolutamente autoinfligidos. A…

A péssima mãe

Ilustração para VIDAL, Nara. A péssima mãe. In: Rascunho, 18/05/2021

Dasein, bah!

Do lado de fora, buzinas. Não acompanho mais os motivos. Cansei. Talvez buzinar não resolva muito, considerando que nem 42 tentativas de matar Hitler mudaram algo (ele se…

Pare de anotar, menino

Peguei um freela de criação de conteúdo pra EAD. Três dias escrevendo o conteúdo. Cinco dias cumprindo a burocracia. Deu errado, gente, volta. Devolve pros indígenas, vamos sair…

A transversal do tempo

Ilustração publicada em 03/05/2021, para a crônica “A transversal do tempo“, de Marcos Caetano, no Jornal Rascunho.

As línguas que me habitam

Ilustração publicada em 01/05/2021, para a crônica “As línguas que me habitam“, de Carola Saavedra, no Jornal Rascunho. Ilustração publicada em SAAVEDRA, Carola. As línguas que me habitam….

O sol nascerá

Em uma reunião técnica sobre uma disciplina, um colega professor me chama de “menina”. Não, companheiro. Cara colega, professora, doutora, o que você quiser. Aceito até o meu…

Sociologia da portaria

Vejo no aplicativo que o entregador do hortifruti está perto e desço. Adoro quando tem o mapinha que evita a rotina interfone-toca-atende-estou-indo-pessoa-espera. A quarentena escancarou o que eu…

Sem tréguas

Vou confessar aqui para vocês que às vezes eu procrastino de propósito, como uma metodologia consciente para estimular a produção. Nada me faz trabalhar tão bem e tão…

Instinto de sobrevivência

  Ilustração publicada em 26/03/2021, para a crônica “Instinto de sobrevivência“, de Carola Saavedra, no Jornal Rascunho. Ilustração publicada em SAAVEDRA, Carola. Instinto de sobrevivência. In: Rascunho, v….

Mito zero

São 4 horas da manhã e o meu cérebro me faz pegar o celular para verificar se o marco zero de São Paulo, o monumento na Praça da…

Carta a mim

Ilustração para a crônica “Carta a mim”, de Claudia Nina, publicada no Rascunho em 04/04/2021.

Lei das duas respostas

Quando ainda existia aula presencial, lá estava eu falando sobre o Cosimo di Medici, o mecenato e como a Renascença não teria existido sem a família Medici. Eis…

Sra. Magoo

O grau dos meus óculos está mudando. Enxergo melhor o longe mas, infelizmente, a cada dia o que está perto se torna mais inalcançável. Sinais da velhice galopante,…

Sem pisar na avenida

Confesso que tenho em mim (todos os sonhos do mundo e) uma enorme dicotomia entre odiar e amar o carnaval. O ódio está depositado em todos os seus…

El diablo blanco

A polonesa Olga Tokarczuk escreveu, em algum lugar que não lembro onde, “dormi como se estivesse morta”. Ou algo muito parecido com isso. Não anotei, transcrevo de memória….

Ler em casa

Ilustração para a crônica “Ler em casa“, de Ana Elisa Ribeiro, no Rascunho. Publicada em 09/03/2021.

Fiona Heloísa

Minha cachorra tem 19 anos de idade. É comum, portanto, que as pessoas não me perguntem como ela está, mas apenas se ela ainda está viva. Tive também…

Olhar para trás para saber quem somos

Ilustração publicada em 27/02/2021, para a crônica “Olhar para trás para saber quem somos“, de Carola Saavedra, no Jornal Rascunho. Ilustração publicada em SAAVEDRA, Carola. Olhar para trás…

Paz no cruzamento

Com o término das minhas férias “de verdade” descubro-me sem ânimo até para reclamar, uma das coisas que faço de melhor nessa vida. A realidade brasileira está tão…

Dengo e dendê

Ilustração publicada em 24/02/2021, para a crônica “Dengo e dendê“, de Marcelo Moutinho, no Jornal Rascunho.

Minhas mortes

A criança morreu. Foi tudo o que me disseram. Eu devia ter uns 4 ou 5 anos. Meu primeiro contato com a morte foi seco, sem introdução, sem…

Sacode a poeira

  Em Fé no inferno, de Santiago Nazarian, existe uma figura – um conceito – da mesma história contada de maneiras diferentes, materializada também e didaticamente nos livros…

A gente chama de teimosia…

Ilustração publicada em 10/02/2021, para a crônica “A gente chama de teimosia…“, de Ana Elisa Ribeiro, no Jornal Rascunho.

Pela raiz

E eis que 2020 finalmente acabou. Arrancado como depilação a cera quente. A gente fica feliz com o final, mas o processo é doloroso. Tem muita coisa na…

Uma ruptura radical

Ilustração SAAVEDRA, Carola. Uma ruptura radical. In: Rascunho (ISSN 2966-2524), v. 21 n. 250, FEV 2021, pp. 18-19.

Nova translação da Terra

Férias. Meu filho decidiu me alfabetizar em Star Wars. Isso significa, grosso modo, que vimos os seis filmes que, segundo ele, são “o que existe”. Aprendi que devo considerar…

Admirável Natal Novo

Em uma véspera de Natal como essa, Aldous Huxley tomou LSD pela primeira de muitas vezes. O ano era 1955 e, portanto, estamos falando de um ano muito…

Férias amarelas

Essa crônica será publicada no dia 17 de dezembro de 2020, no Rascunho. Quando, pontualmente às 15h, entrarei de férias. Não lembro quando foram as últimas férias-fééérias que tirei….

A vida imensa

Tenho uma camiseta que diz “feminismo: a noção radical de que mulheres são pessoas”. Obviamente essa é uma questão que me é cara, mas não é a única….

Não negociar o inegociável

Ilustração publicada em: SAAVEDRA, Carola. Não negociar o inegociável. In: Rascunho, v. 21 n. 249, JAN 2021, pp. 18-19.

Inúteis, uni-vos!

Tenho uma teoria de que nos definimos pelas coisas inúteis que fazemos. Nada desse negócio de profissão, por exemplo. Ou gênero, ou função familiar. Essas, mesmo quando escolhas,…

Da solidão

Pessoas que me são caras e pessoas muito sozinhas frequentemente são sinônimos. Existe algo na solidão e, principalmente, em pessoas que conseguem viver nela, que me atrai. Ser…

Fazendo as malas

Faço as malas para um final de semana de passeio como quem se prepara para uma internação grave: não considero o retorno como garantido. Posso não voltar por…